Squirting: o guia sem tabu pra explorar esse prazer molhadíssimo
Squirting: você já ouviu falar, mas ainda tem dúvidas ou curiosidade?
Este guia sem tabu vai te mostrar tudo sobre o squirt – o que é, como acontece, técnicas pra explorar, mitos que precisam cair e como você pode turbinar sua experiência. Prepare-se pra mergulhar em informações confiáveis, dicas práticas e muita inspiração pra você se conectar com seu prazer de um jeito novo, livre e sem julgamentos.
O que é squirt e por que todo mundo fala sobre isso?
Vamos direto ao ponto: o que é squirt? É uma resposta natural do corpo de algumas mulheres durante o prazer intenso, quando um líquido é expelido pela uretra, geralmente durante o orgasmo ou uma excitação mais profunda.
Muita gente pergunta: “como posso diferenciar o squirt do xixi?” A diferença está no contexto e na sensação. O líquido liberado durante o clímax costuma ser mais claro, abundante e vem acompanhado de contrações prazerosas. Já a urina tem odor mais forte e surge de um estímulo diferente. Embora ambos saiam pelo mesmo canal, são respostas distintas do corpo — e tá tudo bem não saber isso de primeira. O importante é explorar com curiosidade e sem julgamentos.
E por onde sai o squirt? Pela uretra — o mesmo caminho da urina, o que explica parte da confusão. Mas o que é expelido nesse momento vem das glândulas parauretrais (ou de Skene), que reagem a certos estímulos durante a excitação. Nem todo corpo responde da mesma forma, e tudo bem também. O essencial é se permitir sentir e descobrir o que faz sentido pra você, sem pressão ou expectativa.
Aliás, o que sai no gozo feminino pode variar bastante. Em alguns casos, é uma lubrificação intensa; em outros, uma ejaculação mais espessa ou o próprio squirt, que costuma ser mais líquido e abundante. Tudo depende do corpo, da excitação e do tipo de estímulo.
Tem muito mito por aí, tipo “só quem tem squirt sente prazer de verdade” ou “squirt é coisa de filme”. Nada disso! Ele não é obrigatório, não é sinal de que você é melhor ou pior na cama. O que importa é o autoconhecimento e a liberdade pra explorar o que te faz bem. Conversar sobre o tema, sem vergonha, ajuda a quebrar tabus, faz todo mundo se sentir mais à vontade pra experimentar esse tesão maravilhoso!
Como ter um squirt: técnicas, dicas e o papel do parceiro
Como fazer a mulher ter um squirt? O primeiro passo é criar um ambiente seguro e sem pressa. Squirt não acontece com pressão, mas com conexão. Luz baixa, música gostosa, toalha por perto e, principalmente, consentimento: conversem antes, alinhem desejos e limites. Isso faz toda a diferença.
Quer aprender como fazer squirting acontecer de verdade? Comece devagar, com toques suaves e estímulos nas zonas erógenas — especialmente no ponto G, que costuma ser o principal canal pra esse tipo de prazer. Use os dedos em movimentos contínuos de “vem cá” e combine com estímulos no clitóris, sempre observando as reações da parceira. Comunicação é essencial!
Agora, se você se pergunta como ter um squirt sozinha, saiba que o autoconhecimento é seu melhor aliado. Comece relaxando: respire fundo, escolha um ambiente confortável e use lubrificante. Experimente se estimular com os dedos ou com toys curvadinhos próprios pro ponto G. O segredo é explorar sem cobrança, curtindo cada sensação. O squirt pode vir como uma onda de prazer, um jorro intenso ou uma sensação interna bem molhada. E tá tudo certo em qualquer versão.
Quanto às posições, deitada de barriga pra cima com as pernas abertas ou apoiadas costuma facilitar bastante. Algumas preferem de quatro, outras sentadas — cada corpo sente diferente. Testem juntos, ou sozinhe, sem pressa.
Dicas rápidas pra tentar hoje mesmo:
- Hidrate-se bem antes
- Vá ao banheiro antes de começar
- Use lubrificante à vontade
- Explore diferentes posições, como deitada de barriga pra cima com quadril elevado
- Não tenha medo de molhar tudo – coloque uma toalha e relaxe
O que faz diferença? Respeito, paciência e muita curiosidade. Cada corpo é único, então experimente sem pressão e celebre cada descoberta!
Squirt sem tabu: quebrando mitos e celebrando o prazer
Quando o assunto é prazer feminino, é normal muita gente ainda ter dúvidas e até sentir vergonha. Isso acontece porque, por muito tempo, o corpo da mulher foi cercado de tabus e desinformação. Tem quem ache que essa forma de prazer é rara, impossível ou até “errada”. Mas a verdade é que cada pessoa sente de um jeito, e esse tipo de resposta pode ser completamente natural para muitas mulheres.
Um dos mitos mais comuns é pensar que só algumas conseguem vivenciar isso. Pesquisas mostram que, na real, muitas já passaram por essa experiência — só não reconheceram ou não se sentiram à vontade pra falar sobre. Tem relatos de mulheres que só descobriram esse tipo de liberação depois de anos, quando se permitiram explorar o próprio corpo sem medo ou pressão.
A cultura e a mídia influenciam bastante também. Filmes e vídeos adultos costumam mostrar essas cenas de maneira exagerada, como se fossem obrigatórias ou todas iguais. Isso cria expectativas irreais e pode gerar insegurança. Mas, na vida real, cada mulher tem seu tempo, seu jeito e sua intensidade. Não existe certo ou errado — e ninguém precisa se encaixar em padrão nenhum.
Falar abertamente sobre o tema é libertador. Quando a gente compartilha experiências, percebe que não está sozinha e que sentir prazer é algo pra ser celebrado, não escondido. O autoconhecimento faz toda a diferença: quanto mais você se conhece, mais fácil fica deixar a vergonha de lado e curtir o momento.
Escritora e sexóloga. Transformo tabus sexuais em papo descontraído aqui na Monster D. Fã de mangás, cultura pop e sex toys. Gosto de falar sobre prazer, liberdade e diversidade sem filtros.
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